sábado, 26 de setembro de 2009

A mística dos brindes...

Todo mundo adora brindes. Eu só não entendo o fascínio que eles exercem no imaginário popular. Sabe aquelas coisas definivamente insignificantes mas que você SEMPRE quer? Chaveirinhos, ímãs de geladeira, squeezes, mochilas, lixas de unha, necessaires... São definivamente aquelas coisas que você tem de montes em casa você se depara com elas em promoções e você sempre acaba gastando mais por causa do brinde. Ou sempre compra o mais caro por causa desse brinde, que logo logo vai estar no lixo ou jogado no canto do quarto.

Existem as coisas mais engraçadas dessa parte dos brindes que é definitivamente quando as pessoas se estapeiam por eles ou mesmo roubam porque não conseguiram ganhá-lo. Por isso que eu digo que eles tem um imenso poder sobre as pessoas de mexer inclusive em seus subconscientes. Isso também se aplica perfeitamente as sacolinhas surpresa das festas de criança. (Eu também não entendo porque as pessoas levam balão pra casa... Balão e arranjo das mesas) - Rola uma certa cleptomania, claro.




Afinal, todo mundo faz.

A mística mesa de brigadeiro;

Eu não entendo a mística da mesa das festas de criança e muito menos a tal zodiacalidade do brigadeiro. Festas de criança são aqueles doces momentos os quais somos convidados a ouvir músicas inconvenientes do Xuxa só para baixinhos ou do Palhacinho Bilú. Onde existem umas 8.000 crianças brincando, chorando, se machucando nos brinquedos, puxando o cabelo do irmãozinho ou todas essas coisas juntas somadas mais àquelas mesas de alumínio com forros de TNT e uma decoração duvidosa de personagens caricatos da TV.

Mas uma coisa nenhum de nós pode negar na vida: são as festas que você mais come. O clichê das festas é a ordem com que os eventos acontecem. Primeiro você senta nas mesas de alumínio com forros de TNT e a mãe da criança (porque a criança sempre está se sujando e a mãe brigando com ela atrás) recebe o presente que é para ser dado pra menininha ou menininho e vem com um pratinho de salgadinhos. Nas duas primeiras horas, o pratinho sempre chega com uma frequência considerável, que vai caindo no decorrer do evento.


Até que você dá uma circulada na festa e chega perto da mesa do bolo. Admirando a decoração esdrúxula e empoeirada de aluguel das lojas de festa infantil, eis que você olha para as duas coisas mais esperadas da festa de criança: o bolo e o brigadeiro. Mas antes que você possa enguer sua mão para pegar um, aparece uma pessoa não-sei-da-onde e avisa: moça, por favor. O brigadeiro é só para o final da festa! A mística brigadeirística só deixa a gente com mais tesão de comê-lo.


Uma série de eventos se sucedem e finalmente os convidados são convidados para os parabéns, onde todos se reúnem em torno dos adorados (ou não) aniversariante, bolo e brigadeiro. E depois do saudoso parabéns, servem o bolo num pratinho com um brigadeiro e um beijinho. "Ei, pera aê... Só dois?" E quando você vai dar uma olhada de leve para cogitar a hipótese de pegar mais, eles desaparecem. Os brigadeiros e docinhos e as pessoas que os pegaram antes de você.


Depois é claro, a anfitriã acometida de benevolência sugere: "Faz um pratinho e leva pra sua casa!" E você topa, porque não? Chega em casa, põe tudo na geladeira, (bolo-misturadocomsalgado-misturadocombaladecoco-misturadocomasbalinhasdobalãograndão) acorda de manhã e come tudo aquilo com um tesão inexplicável.




Afinal, todo mundo faz.

Todo mundo tem crise de riso.

Seu amigo conta uma piadinha ou ainda passa alguma coisa muito engraçada na TV ou na internet e a risada alta é inevitável. Acessos de riso incontroláveis, que a a gente ri até chorar. Nessas gargalhadas da vida, que são muitíssimos deliciosas, tem uma coisa que todo mundo faz que eu acho, diga-se de passagem, super bonitinho: quando a pessoa fala "ai ai" ou "aaaai meu Deus" depois que ri.
Continua rindo descontroladamente e "aaaaai ai, paaaara" HAHAHAHAHAHA. Tem coisa mais gostosa e natural do que isso? E eu andei reparando que todo mundo faz isso. E até comentei com uma amiga. Depois passou um bêbado na rua soltando uns grunhidos estranhos e começamos a rir horrores, até que... 'ai ai'.









Afinal, todo mundo faz.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Todo mundo devia usar fones no ônibus...

Vamos combinar, existe alguma coisa mais desagradável do que pessoas ouvindo música alta no celular dentro de ônibus, bancos e demais espaços públicos? Se existe, ela ainda não foi catalogada nos níveis de incoveniência. Ás vezes você está cansado no ônibus e eis que de repente não mais que de repente, se ouve um: "Não sei dizer, o que mudou... Mas nada está igual... Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal..." Outra coisa inexplicável é a incapacidade dessas pessoas de terem um péssimo gosto musical.
Convenhamos, uma pessoa com bom gosto musical, costuma ter modos e educação. Sim, eu digo isso porque celular com música dentro do ônibus é uma puta falta de educação (fica a dica). Outra dica é levar um fonezinho dentro da bolsa ou do bolso, para os menos abastados, as Americanas sempre faz promoções ótimas de fones de ouvido, viu? No mais, que as dicas sejam válidas e que das próximas vezes, vocês não usem o celular para ouvir músicas no ônibus ou espaços públicos.








Afinal, todo mundo odeia ouvir música do celular dos outros nos ônibus.

domingo, 20 de setembro de 2009

Quem odeia, bloqueia;

O MSN é uma "rede social" diferente. Você ESCOLHE quem você quer no seu networking, você escolhe quem adicionar e o melhor: você escolhe quem bloquear. Bloquear é saudável é vital! Vou exemplificar o porquê:

a. (emoticon)Oi, Dani
(emoticon)Tudo bem?
(emoticon)Saudade.
BLOCK.
b. Oi, Dani
Você anda sumida
O que anda fazendo?
Novidades?
BLOCK.
c. Oi, Dani
Ontem sua aprezentassão foi escelente
Eu adoro suas poezias, sabe?
Vou mais aos çaraus!
BLOCK.
d. Oi!
Não tô lembrada de você não...
BLOCK.
e. Oi, Dani!
Ontem eu sai, fui no shopping, tomei sorvete, li um outro livro, escrevi mais uns 300 artigos, fiquei feliz, fui numa festa, vi meus pais, comi, andei... (30 linhas depois...)
E aí, tudo bem?
BLOCK.
f. Oi, Dani
Sabe eu não consigo parar de pensar em você, eu quero sair com você, não aguento ficar mais nenhum minuto sem te ver e blá blá blá.
BLOCK.
g. OI, DANI
TUDO BEM COM VOCÊ?
EU TÔ BEM FELIZ HOJE, SABIA?
TE CONTAR PORQUE..
BLOCK.
E olha que eu não sou uma pessoa sem paciência não. Mas depois de ter perguntado também para mais uns tantos de pessoas, percebi que elas sempre bloqueiam as mesmas pessoas. Isso inclui também ex namorados (as) malas, caras chatos que ficam dando em cima com conversinhas chulés, aquela "amiga" (o) sua. E muitas outras situações onde o botãozinho bloquear pisca na sua janela e o uso dele se torna inevitável.
É claro que os critérios de 'bloqueamento' variam muito de pessoa para pessoa, os meus são esses citados acima, salvo outros piores que nem serão citados. Uma dica: se der vontade, bloqueie mesmo, porque como foi dito acima, você tem na sua lista quem você quiser.

Afinal, todo mundo faz.

domingo, 13 de setembro de 2009

Todo menininha já quis ser daminha;

Hoje vou escrever sobre a minha primeira frustração pessoal: sempre quis ser daminha de honra. Desde pequeninha, eu via minhas amiguinhas sendo daminhas em vestidinhos SUPER fofinhos(o uso do diminutivo é quase que obrigatório nesse post). E minha mãe nunca me deixava ser daminha. "Filhinha, o aluguel desses vestidinhos são caros" ou "Filhinha, você sempre vai querer ser igual ás suas amiguinhas?" A resposta era sempre sim quando minha mãe perguntava isso. SIM, MÃE. QUERO SER IGUAL AS MINHAS AMIGUINHAS. Elas são daminhas, tem canetas coloridas e tem um all star que põe moedinhas. Sem sucesso, minha mãe nunca cedeu e eu nunca fui daminha.
Aliás: nunca fui daminha e nem debutante. Acho que só vou vestir esses vestidos que coçam no dia que eu for casar. (isso se eu não decidir casar na fronteira do Peru com o Chile, claro). Mas enfim.. E questionando algumas amigas minhas, descobri que elas sempre quiseram ser daminhas e nunca puderam. Aquelas que eram amigas de infância que foram daminhas, tem fotinhas lindas vestidas que nem princesinhas. E eu? Só fotinhas de short jogando bola na rua com os menininhos. Acho que é sonho de toda mulher estar vestida daquele jeito ou pelo menos simular um casamento ou participar dele. As damas-de-honra são a primeira representação de que a mulher pra ser feliz precisa casar e a menininha pra ser feliz tem que ter sido daminha.






Afinal, todo mundo faz.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Todo mundo espera resultados milagrosos da academia.

É tempo de saúde, dizem os médicos: FAÇAM ATIVIDADES FÍSICAS.
"Olha aquela gorda! Nossa, jamais pegaria aquela jamanta", dizem os homens estúpidos: MULHERES, FAÇAM ACADEMIA.
"Ele é tããããão gente boa, mas é gordinho", dizem as mulheres bobinhas: HOMENS FAÇAM ACADEMIA.
Seja por aparência, saúde ou mesmo pra melhorar a condição física dos cidadãos brasileiros, a academia virou item indispensável da rotina. Essa noia de ver corpos procurando ficar mais atrativos tem se tornado mais do que simplesmente uma alternativa saudável, mas uma obsessão.
Tocando nesse tema cansativo, nada mais engraçado dentro das próprias academias é ver como as pessoas se pesam continuamente e sem pudor. Fora a compulsão medonha em se olhar no espelho a cada 15 kg levantados. Isso é realmente compreensível, mas bem desnecessário. A criatura vivente passa 7 anos sem nem dar uma caminhadinha ou subir uma escada e no seu PRIMEIRO dia de academia, eu disse primeiro mesmo, pesa-se continuamente no mínimo umas três vezes por dia. E se olha no espelho considerando as devidas proporções.
Esperam resultados milagrosos na academia e já querem sair de lá fortões ou magrinhas cheios de feromônios poderosos para a atração do sexo oposto (ou semelhante, enfim...) e buscam o físico ideal em duas semanas. Infelizmente não é um milagre, mas seria extremamente interessante e prático se fosse.


Afinal, todo mundo que ficar em forma, todo mundo quer tentar ser feliz.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Todo mundo (experimenta, quer, parar)

Todo mundo quer 3 coisas sobre o cigarro:
a. Experimentar: quando você é um universitário largado e não tem nada pra segurar em uma mão (na outra, provavelmente você carrega a biografia de Marx, Che Guevara ou o manifesto comunista como se fosse a bíblia). Quando você é um calouro empolgado que entra na federal e quer ser "descolado". Quando seus amigos da sétima série matavam aula para fumar no banheiro da escola
b. Quer: Quando acaba o coito, você quer dar uma fumada pra relaxar. Quando você está bebendo cerveja e bate aquela vontade de acender um carlton red ou quando você não tem nada pra fazer e chega em um lugar novo (para ocupar de novo as mãos).
c. Quer parar: Quando a modinha passa e você repara que os seus amigos nem fumam mais (ou partiram pro baseado, ou viraram geração saúde). Quando você dá as desculpas "prefiro narguilê". Quando seus pais descobrem que você fuma. Quando você quer namorar alguém e a pessoa detesta cigarro. Ou quando você sobe dois degraus e sente que escalou o Everest.

E o cigarro tem quatro fases engraçadas na vida:
a. Estudante do primário/colegial:
Do primário:
-Sabia, Polly? O Dudu fuma no banheiro da escola.
-Sério? Nooossa, não acredito! Que horror.
Do colegial:
-Noossa, Polly, sabia que o Dudu fuma no banheiro da escola?
-Uaaau, ele é super popular né?
b. Universitário:
-Pô, cara essa tal de Glasnost.
-Só, vei. Já leu o manifesto comunista de novo?
-Ahh, pega um cigarro aê. eu sei que tu tá sem grana.
-Bora rachar uma carteira?
c. Na idade adulta:
-Nossa, gozei gostoso aqui com você.
-Sério? Se importa se eu acender um cigarro?
-Não, imagina, me dá um também?
d. Para lá de balzaquianos (as)
-Ficou sabendo que a Lourdes morreu de câncer no pulmão?
-Fiquei, Antônio. Tô tentando parar e fazendo umas caminhadas diárias.
-Tentando parar? Que pena, eu ia lhe pedir um, tô quase morrendo mesmo.


Afinal, todo mundo (quer, experimentar ou parar) de fumar.